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quinta-feira, 31 de março de 2016

FGTS vai poder ser usado no empréstimo consignado


O trabalhador vai poder usar seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para contrair um empréstimo consignado, que é aquele empréstimo em que o desconto da prestação é feito diretamente na folha de pagamento.

O crédito consignado oferece dinheiro a juros menores
EBC/Arquivo
O Diário Oficial da União publicou ontem a Medida Provisória nº 719 que permite aos trabalhadores do setor privado contratarem crédito consignado utilizando até 10% do saldo do FGTS como garantia. O valor do empréstimo também pode ser de até 100% do valor da multa rescisória, no caso de dispensa sem justa causa.

Em nota divulgada ontem, o Ministério da Fazenda explicou que a iniciativa é para ampliar os empréstimos consignados aos trabalhadores do setor privado já que, atualmente, esta modalidade tem se restringido quase que exclusivamente aos servidores públicos e pensionistas do INSS.

Quem tiver interesse neste tipo de empréstimo vai precisar esperar um pouco mais.

É que o Conselho Curador do FGTS precisa definir alguns detalhes sobre esta operação tais como o número máximo de parcelas e a taxa máxima mensal de juros a ser cobrada pelos bancos. E a Caixa Econômica Federal, que é o agente operador do FGTS, precisará definir os procedimentos operacionais necessários à execução das novas regras. Isso tudo deve ocorrer nas próximas semanas.

A ideia de liberar o FGTS como garantia para o trabalhador tomar empréstimo consignado não é de agora. A medida foi anunciada pelo governo inicialmente no fim de janeiro, quando o Ministério da Fazenda destacou que sua aprovação era importante para conter o endividamento dos trabalhadores do setor privado.

E é justamente por causa do endividamento que o trabalhador deve usar com muito, mas muito cuidado este recurso.

O crédito consignado é um empréstimo financeiro oferecido pelos bancos com taxas de juros menores que as do cheque especial, empréstimo pessoal e do cartão de crédito. Ele vale a pena quando a pessoa usa este dinheiro, com juros em torno de 2 a 3% ao mês, para zerar dívidas com taxas maiores, como o cheque especial, que chega a 15% ao mês, ou o empréstimo pessoal, que beira 9% ao mês.

Mas o trabalhador não deve se enganar. A parcela do consignado cai direto na folha de pagamento e, assim, a pessoa não tem como evitar seu pagamento. Deste modo, o dinheiro do salário que ele receberá vai ficar menor até quitar todo o empréstimo. Então, se as contas estão apertadas e este dinheiro não é extremamente necessário, é melhor não fazer este compromisso.

O Ministério da Fazenda estima que a medida pode viabilizar operações que totalizem até R$ 17 bilhões. É muito dinheiro que, se não for usado com toda cautela, pode aumentar muito o buraco no endividamento das famílias brasileiras.

Afinal de contas, crédito consignado é como a rapadura: é doce, mas não é mole.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Receita divulga o calendário de restituições do IR

A restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015, será efetuada em sete lotes, no período de junho a dezembro de 2016. 

A informação foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União.

Segundo a Receita Federal, as restituições serão priorizadas pela ordem de entrega da declaração. O valor a restituir será colocado à disposição do contribuinte na agência bancária indicada na declaração. 


O primeiro lote será liberado no dia 15 de junho. Nos meses seguintes até setembro, o dia da liberação também é 15. Em outubro, será no dia 17, em novembro, 16 e em dezembro, dia 15.

Neste ano, os contribuintes podem entregar as informações até o dia 29 de abril e a expectativa da Receita é receber 28,5 milhões de declarações, 2,1% a mais do que as 27,9 milhões entregues em 2015.
 

terça-feira, 29 de março de 2016

Prestação da casa própria vai subir até R$ 1.019

O aumento de juros para novos financiamentos de imóveis anunciado ontem pela Caixa Econômica Federal fará as prestações subir de R$ 125 até R$ 1.019, dependendo do valor do imóvel e do tipo de relacionamento do mutuário com o banco. 

Novos juros para constratos habitacionais foram anunciados ontem
Elza Fiuza/ABr
O levantamento foi divulgado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) após o anúncio das novas taxas pelo banco.

Os valores só valem para contratos assinados desde a última quinta-feira (24). Quem fechou negócio antes dessa data continuará a pagar as prestações antigas. Para o financiamento de imóveis de R$ 300 mil pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) com a tabela price (prestações fixas), as prestações subirão de R$ 156,47 a R$ 266,48. As taxas para essas linhas, que estavam entre 9,3% e 9,9% ao ano, passaram para uma faixa entre 10% e 11,22% ao ano.

Nos financiamentos de imóveis do mesmo valor pelo sistema de amortização constante (prestações decrescentes), o impacto na prestação ficará entre R$ 125 e R$ 250. Nessa modalidade, os juros aumentaram de uma faixa entre 10,5% e 11,5% ao ano para um intervalo entre 11% e 12,5% ao ano.

As parcelas dos financiamentos de imóveis de R$ 750 mil pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) com a tabela price subirão de R$ 200,75 a R$ 1.019,22. No sistema de amortização constante, a prestação de um financiamento de R$ 750 mil subirá de R$ 312,50 a R$ 616. Até agora entre 10,5% e 11,5% ao ano, as taxas do SFI ficarão entre 11% e 12,5% ao ano.

Os juros dos financiamentos da Caixa variam conforme o grau de relacionamento do mutuário com o banco. Quem não é correntista paga taxas mais altas. Quem tem conta no banco paga menos, com desconto maior caso receba salário pelo banco. Servidores públicos também têm descontos maiores nos juros.

Em nota, a Caixa informou que o reajuste das taxas do SFH e do SFI é “decorrente de alinhamento ao atual cenário econômico”. A última vez em que o banco tinha aumentado os juros para esse tipo de financiamento tinha sido em outubro do ano passado.

As taxas de juros dos financiamentos habitacionais com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não sofreram alteração.

sexta-feira, 25 de março de 2016

As relações do rio Acre

(clique na foto para ampliar)
Arison Jardim/ SecomAcre


Imagem da noite em algum ponto do rio Acre, realizada durante a Expedição Rio Acre, com objetivo de estudar a nova relação daquele rio com as cidades ribeirinhas.O trabalho rendeu um interessante vídeo.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Acordo vai estimular a eletromobilidade no Brasil

Os brasileiros podem ganhar, nos próximos anos, uma infraestrutura que promova a eletromobilidade, que é o sistema de transporte que utiliza veículos movidos a eletricidade capazes de operar com este tipo de energia com eficiência.

A novidade é resultado de um acordo de cooperação técnica firmado entre Brasil e Alemanha para aprimorar o desenvolvimento e a implantação da eletromobilidade no
Na Europa, carros elétricos já circulam desde 2012
lhirlimann/Creative Commons
Brasil. O objetivo é buscar por tecnologias inovadoras, que reduzam as consequências do efeito estufa.

Essa parceria resultou em um projeto que vai ter quatro anos de duração e vai contar com o investimento de 5 milhões de euros do Ministério de Cooperação Internacional e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ). O projeto vai ser coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No início do mês, equipes brasileiras e alemãs de diversos órgãos se reuniram para discutir o cenário brasileiro atual e quais medidas devem ser tomadas para que esse projeto seja finalizado.

Segundo explica
Margarete Gandini, diretora do Departamento de Indústrias para a Mobilidade e Logística do MDIC, o tema da eletromoblidade tem duas vertentes importantes: a da indústria e a da logística. “A política industrial de abastecimento deve estar voltada a soluções e entregas que englobem essas duas vertentes”, completou.

A busca de parcerias para promoção da eletromobilidade no Brasil ocorre dentro de uma visão de que novas tecnologias de propulsão são uma realidade mundial.  

Neste sentido, a Alemanha já possui know-how em tecnologias de propulsão mais eficientes. Daí a importância da contribuição alemã para o desenvolvimento de políticas públicas e criação de novos modelos de negócios neste tipo de transporte.

Dentre as ações previstas para o projeto de cooperação técnica, destaca-se a criação de diretrizes para linhas de financiamento em apoio à disseminação de tecnologias inovadoras.

Também é oferecida consultoria ao governo brasileiro, além de associações e representações do setor privado nacional, sobre a gestão da frota de veículos elétricos e híbridos.

É bom lembrar que em 2015, o governo federal aprovou a redução do imposto de importação para veículos equipados com motores híbridos e elétricos como forma de demonstrar o interesse em incentivar o uso de veículos mais eficientes no Brasil.

A adoção da eletromobilidade no Brasil ainda enfrenta grandes desafios. Talvez o maior deles seja a implantação de uma rede de pontos de abastecimento. Neste sentido, os veículos híbridos, ou seja, que funciona com diferentes sistemas de energia (elétrica e gasolina, por exemplo) têm preferência do mercado pois dependem menos de infraestrutura para abastecer.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Seade: Rio Preto atrai indústrias de produtos médicos


Rio Preto está entre os polos no Estado de São Paulo com maior atratividade para indústrias de equipamentos médico-hospitalares atualmente instaladas na capital paulista transferirem suas linhas de produção.

A conclusão consta no relatório “A expansão do complexo econômico-industrial da saúde em São Paulo”, publicado em janeiro deste ano pela Fundação Seade.

Indústrias de equipamentos médicos tendem a deixar a capital paulista
ABr/Arquivo
De acordo com o estudo, se os investimentos mais recentes forem confirmados conforme foram anunciados, o município de São Paulo deverá aumentar sua centralidade nos serviços médico-hospitalares e de complementação diagnóstica e terapêutica, sobretudo no que diz respeito às atividades de alta qualificação e uso de recursos de maior intensidade tecnológica.

“A indústria, por outro lado, seguirá com o processo de descentralização e a capital perderá a proeminência industrial em favor de outros municípios do Estado” afirma o documento. Segundo o texto, as empresas fabricantes de equipamentos médico-hospitalares parecem se voltar para os polos econômicos de maior centralidade do Estado, como Rio Preto, além, de Campinas, Araraquara, Sorocaba e Jundiaí.

Já o segmento de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal tem anúncios de investimentos importantes em Cajamar, Cabreúva, Aguaí e Registro. 

“Na indústria farmacêutica, além de São Paulo, destacam-se algumas cidades na própria Região Metropolitana de São Paulo, como Embu das Artes, Guarulhos, Suzano e Taboão da Serra, assim como os arranjos industriais no arco interno da macrometrópole paulista, tais como Hortolândia, Itapira, Jaguariúna e Cosmópolis”, afirma o estudo.

terça-feira, 22 de março de 2016

Ano de 2015 foi o mais quente no planeta desde 1880


(clique na imagem para ampliar)
Scientific Visualization Studio/Goddard Space Flight Center

A média da temperatura global em 2015 foi a mais alta já registrada desde o início da medição das temperaturas na superfície da Terra, em 1880.

A informação foi divulgada pela Nasa e confirmada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que chegaram a essa conclusão em estudos independentes.

A temperatura média global no ano passado superou o recorde anterior, de 2014, em 0,13°C.

A Nasa informou que o recorde de 2015 acompanha a tendência de aquecimento observada nos últimos anos. Segundo a agência espacial, de 2001 para cá, ocorreram 15 dos 16 anos mais quentes já registrados na história.

A temperatura média do planeta subiu 1C desde o final do século 19, aumento atribuído em grande medida às emissões de dióxido de carbono e outros gases resultantes da atividade humana na atmosfera.

Segundo a agência espacial, fenômenos como El Niño, com forte efeito no aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ao longo do ano passado, podem contribuir com variações temporárias da temperatura média global.

No entanto, o especialista Gavin Schmidt, que dirigiu a análise da Nasa, diz que 2015 foi um ano notável mesmo no contexto do El Niño. “As temperaturas do ano passado tiveram, sim, influência de El Niño, mas é o efeito cumulativo da tendência de longo prazo que resultou no registro de aquecimento que estamos vendo”, afirma Schmidt, em declaração publicada no site da Nasa.