A definição do novo valor consta na Lei Orçamentária
Anual (LOA) de 2014, aprovada na madrugada de hoje durante sessão
extraordinária do Congresso Nacional. A
proposta segue agora para sanção presidencial.
A elevação do salário mínimo federal deverá provocar reajuste do mínimo regional paulista, que possui três faixas de valores, conforme a categoria de cada trabalhador.
O esforço para aprovar a proposta de Orçamento começou na
manhã de ontem com a discussão, na Comissão Mista de Orçamento (CMO), do
relatório final da LOA, que foi suspensa por falta de acordo. Os parlamentares
retomaram a discussão no começo da noite, concluindo a votação pouco antes da
meia-noite.
Enquanto ocorria a reunião da CMO, o plenário do
Congresso também aprovou o Projeto de Lei (PLN) 13/13, que altera o Plano
Plurianual (PPA - Lei 12.593/12) 2012-2015, em diversos itens. De acordo com o
Regimento Interno, antes de votar o Orçamento, o PPA teria que ser aprovado.
Com as duas aprovações, os parlamentares iniciaram a sessão de votação da LOA.
O valor total do Orçamento da União para 2014 é R$ 2,48
trilhões. Do total previsto para o próximo ano, R$ 654,7 bilhões serão
destinados para o refinanciamento da dívida pública.
O montante reservado para as áreas fiscal, da seguridade
social e de investimento das empresas estatais, soma R$ 1,8 trilhão, sendo R$
105,6 bilhões para investimento das empresas estatais federais e R$ 1,7 trilhão
para orçamentos fiscal e da seguridade social, dos quais R$ 100,3 bilhões foram
destinados para a Saúde (destes R$ 5,16 bilhões em emendas parlamentares
individuais e coletivas).
Para a Educação a previsão de recursos é R$ 82,3 bilhões.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) receberá R$ 61,7 bilhões.
O relatório elevou o investimento público em R$ 900
milhões para o próximo ano e manteve despesas com pessoal. De acordo com a
proposta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ficou estipulado em 3,8%
e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA),
de 5,8%.
Apesar de diminuir em relação ao ano passado, quando
ficou em 34,8% do Produto Interno Bruto (PIB), a dívida líquida ainda permanece
em um patamar alto, estimada em 33,9% do PIB, em 2014.
Os parlamentares aprovaram ainda a inclusão de R$ 100
milhões para o Fundo Partidário, aumentando para R$ 364,3 milhões o valor
previsto para 2014. De acordo com a legislação, a maior parte do recurso (95%)
do fundo é distribuída de acordo com a proporção de cada partido na Câmara e 5%
de forma igual a todos os partidos com registro no Tribunal Superior Eleitoral.
(com informações da Agência Brasil)
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