O Consecitrus deve trazer transparência ao setor citrícola
EBC
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De acordo com o deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), que
acompanhou a conversação, as duas entidades apresentaram propostas que serão
analisadas pelo conselheiro Ricardo Machado Ruiz. O Cade anunciou que a decisão
pela criação do Consecitrus ocorrerá na reunião do Conselho marcada para o dia
5 de fevereiro de 2014.
A criação do Consecitrus é vista por produtores como a
possibilidade de regular as relações entre produção e indústria, abaladas por
falta de uma política duradoura e confiável para o setor.
Discordâncias
Do lado dos produtores, há pontos em que a Associtrus e a
Faesp não tiveram consenso e que serão decididos pelo Cade. Entre as
divergências está o número de assentos no conselho.
A proposta prevê que o conselho deliberativo do
Consecitrus tenha 18 cadeiras, sendo 9 reservadas aos produtores e 9 para a
indústria. A Faesp defende ocupar sete cadeiras e duas para a Associtrus. Já a
Associtrus reivindica participação maior.
O conselho contará com um corpo técnico permanente, com
uma estrutura composta por cinco superintendências (administrativa e
financeira, agronômica e operacional, assuntos fitossanitários, estudo econômicos
e marketing e comunicação), com suas respectivas competências definidas no
estatuto, que ainda terá sua redação final definida e sob análise do Cade.
“A criação do
Consecitrus abre a perspectiva de implantar a transparência em um setor marcado
nos últimos anos por conflitos, até mesmo judiciais, entre produtores de
laranja e indústria de suco. O conselho, além de beneficiar toda a cadeia
produtiva, trará benefícios especiais aos produtores rurais”, afirmou Edinho.
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