Símbolo do bitcoin, uma moeda virtual que não tem garantias governamentais
Reprodução
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“O Bitcoin é um dinheiro digital que funciona como uma
moeda paralela com uma cotação flutuante”, explica a entidade. “Seus detentores
podem fazer transações nos estabelecimentos que a aceitem. Além de funcionar
como instrumento de troca por produtos e serviços, como qualquer ativo
financeiro, ele pode ser alvo de investimento especulativo.”
A ideia do bitcoin é a de possibilitar a transferência de
recursos financeiros para qualquer parte do mundo sob anonimato, sem pagar
impostos nem tarifas bancárias. Trata-se de “um dinheiro digital que funciona
como uma moeda paralela com uma cotação flutuante”, diz o artigo.
Já há no mercado nacional empresas especializadas em
bitcoin, que oferecem transações e cotações da moeda virtual.
Em fevereiro, o Banco Central emitiu um alerta sobre a
falta de segurança em torno das moedas virtuais. O problema é que essas moedas
não são emitidas por governos e não seguem as leis de mercado. Assim, seu valor não é garantido por nenhuma
autoridade monetária no mundo. A Proteste explica que qualquer pessoa pode
emitir bitcoins, necessitando apenas de um hardware e um software específico de
processamento.
Trazidas pelas moedas virtuais, as inovações podem custar
caro. A falta de segurança na internet, que facilita roubos e provoca perdas
bruscas na cotação, pode resultar em dor de cabeça para os adeptos da novidade.
Uso arriscado
O presidente da Safernet Brasil (organização que monitora
a segurança da internet no país), Thiago Oliveira, disse à Agência Brasil que esses
fatos mostram que o uso de moedas virtuais é arriscado. “Esse tipo de moeda
pode estar imune a problemas do sistema financeiro tradicional, como inflação e
crises econômicas, mas é extremamente afetada por novos tipos de crises. A
cotação não flutua pelas leis de mercado, mas depende da vulnerabilidade das
redes”, afirmou.
Outro risco das moedas criptografadas, destaca o
presidente da Safernet, consiste nos roubos virtuais. O anonimato nas
transferências, que representa um atrativo para alguns adeptos, também torna
impossível a localização do recurso furtado caso um cracker roube a chave
privada que dá acesso à carteira virtual.
Clique aqui para acessar o artigo publicado pela Proteste
Clique aqui para acessar alerta publicado pelo Banco
Central
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