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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Entidades fazem alerta sobre perigos do 'bitcoin'

Bitcoin não vale a pena. É o que afirma artigo publicado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) em seu site.

Símbolo do bitcoin, uma moeda virtual que não tem garantias governamentais
Reprodução
“O Bitcoin é um dinheiro digital que funciona como uma moeda paralela com uma cotação flutuante”, explica a entidade. “Seus detentores podem fazer transações nos estabelecimentos que a aceitem. Além de funcionar como instrumento de troca por produtos e serviços, como qualquer ativo financeiro, ele pode ser alvo de investimento especulativo.”

A ideia do bitcoin é a de possibilitar a transferência de recursos financeiros para qualquer parte do mundo sob anonimato, sem pagar impostos nem tarifas bancárias. Trata-se de “um dinheiro digital que funciona como uma moeda paralela com uma cotação flutuante”, diz o artigo.

Já há no mercado nacional empresas especializadas em bitcoin, que oferecem transações e cotações da moeda virtual.

Em fevereiro, o Banco Central emitiu um alerta sobre a falta de segurança em torno das moedas virtuais. O problema é que essas moedas não são emitidas por governos e não seguem as leis de mercado.  Assim, seu valor não é garantido por nenhuma autoridade monetária no mundo. A Proteste explica que qualquer pessoa pode emitir bitcoins, necessitando apenas de um hardware e um software específico de processamento.

Trazidas pelas moedas virtuais, as inovações podem custar caro. A falta de segurança na internet, que facilita roubos e provoca perdas bruscas na cotação, pode resultar em dor de cabeça para os adeptos da novidade.

Uso arriscado

O presidente da Safernet Brasil (organização que monitora a segurança da internet no país), Thiago Oliveira, disse à Agência Brasil que esses fatos mostram que o uso de moedas virtuais é arriscado. “Esse tipo de moeda pode estar imune a problemas do sistema financeiro tradicional, como inflação e crises econômicas, mas é extremamente afetada por novos tipos de crises. A cotação não flutua pelas leis de mercado, mas depende da vulnerabilidade das redes”, afirmou.

Outro risco das moedas criptografadas, destaca o presidente da Safernet, consiste nos roubos virtuais. O anonimato nas transferências, que representa um atrativo para alguns adeptos, também torna impossível a localização do recurso furtado caso um cracker roube a chave privada que dá acesso à carteira virtual.

Clique aqui para acessar o artigo publicado pela Proteste

Clique aqui para acessar alerta publicado pelo Banco Central

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