Salvatori: Operadoras estão aptas para estes serviços
Valter Campanato/ABr
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Agora, o Banco Central tem seis meses para regulamentar
as regras por meio de instrumentos normativos. As novas normas visarão
contemplar quesitos como a universalidade e segurança do sistema. Além disso,
pode haver um limite para o valor dos pagamentos a partir dos dispositivos móveis.
Parte desta regulamentação terá de ser
submetida ao Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia inicial é de que o sistema permita transferências
financeiras de tíquete mais baixo e o usuário não precisará ter conta bancária.
As transferências poderão ser feitas a partir de uma conta virtual para esse
fim, chamada conta de pagamento. Para converter o saldo dessa conta em espécie,
o cliente deverá se dirigir a correspondentes bancários.
De acordo com o secretário de Telecomunicações do
Ministério das Comunicações, Maximiliano Salvadori, as empresas de telefonia
realizam atualmente mais de 8 milhões de recargas diárias, o que dá uma ideia
da capilaridade que o aparelho móvel alcançou entre os brasileiros.
"Acredito que as operadoras estão aptas a fazer esse tipo de
serviço", disse.
Segundo o diretor de Política Monetária do Banco Central,
Aldo Mendes, a regulamentação seguirá o princípio de que deve haver uma
interoperabilidade do sistema, ou seja, que pagamentos possam ser feitos entre
clientes de diferentes empresas de telefonia. "Queremos o arranjo mais
aberto possível. Quanto mais universal, melhor", disse.
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