Kaori "cheira" o hálito das pessoas para dar a avaliação
Fotos: Reprodução
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O primeiro deles, Kaori (“cheiro”, em japonês), é uma
cabeça de mulher capaz de identificar mau hálito. A pessoa fica em frente à
máquina e solta o bafo. Se estiver tudo bem, a máquna diz “bom cheiro, sem
problemas”. Mas se cheiro for ruim, ela afirma "seu hálito está meio
fedido", "isso está ruim, intolerável" ou até um "está declarado um estado de emergência;
isso ultrapassa o limite da minha tolerância".
O cão-robô Shuntaro avalia o chulé das pessoas |
O outro robô tem um corpo de cachorro. É o Shuntaro, que
balança a cabeça enquanto “fareja” o pé da pessoa. Se estiver tudo bem, ele toca
a Quinta Sinfonia de Beethoveen. Caso contrário, sua reação vai de um grunhido
a até simular um desmaio.
As máquinas foram criadas pela companhia japonesa
CrazyLabo e pelo Colégio Nacional de Tecnologia de Kitakyushu. Suas reações são
tomadas a partir de sensores de gás capazes de identificar odores específicos.
A ideia, na verdade, é desenvolver equipamentos capazes de
avaliar odores para fins médicos. Há outras iniciativas neste sentido pelo
mundo, como um kit de diagnóstico chamado Aenose, desenvolvido pela empresa
holandesa Enose, que identifica sinais de tuberculose, asma e câncer de
garganta por meio de odores.
Nos Estados Unidos, a empresa Alpha Szsenszor pensa em detectar
câncer de pulmão e outras doenças por meio do mau hálito e a Universidade de
Bristol (Inglaterra) está desenvolvendo um projeto chamado Odour Reader, que
analisa vapores emanados de fezes dos pacientes para ajudar a diagnosticar
causas de diarreia.
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