Segundo este estudo, 47 milhões de pessoas detém, cada uma,
riqueza equivalente ou superior a US$ 798 mil (R$ 2,06 milhões), entendendo-se riqueza
não como renda, mas o cálculo de ativos (bens) menos dívida.
Isso inclui muitas pessoas em países desenvolvidos que
não se consideram ricas, mas que possuem uma casa quitada ou já tenham pago
parte significante de suas hipotecas.
Com base neste estudo do Credit Suisse, a Oxfam International,
uma confederação de 13 organizações e mais de 3 mil parceiros e que atua em
mais de 100 países na busca de soluções para o problema da pobreza e da
injustiça por meio de campanhas, programas de desenvolvimento e ações emergenciais;
divulgou relatório onde prevê que o grupo de 1% das pessoas mais ricas do mundo
possuirá, em breve, mais do que o resto da população mundial.
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Países mais ricos
Os Estados Unidos são o país com maior número de
integrantes da elite do 1% mais rico do mundo, com 18 milhões de pessoas nesta
condição.
A Suíça é um caso a parte: é país com a maior proporção
de integrantes em relação à população. Um em cada dez suíços (800 mil dos 8
milhões de habitantes) tem patrimônio superior a US$ 798 mil.
Na Europa, destaque para França, com 3,5 milhões de
pessoas, Reino Unido, com 2,9 milhões, e Alemanha, com outras 2,8 milhões.
Dois países asiáticos com mais de 1 milhão de pessoas
entre as mais ricas: Japão (4 milhões) e China (1,6 milhão).
De acordo com o estudo, cerca de 295 mil brasileiros também
estão entre os mais ricos do mundo.
Outros círculos de riqueza
O estudo demonstra como é grande a pobreza no mundo.
Fazer parte dos mais favorecidos não significa ter tanto dinheiro assim.
Para fazer parte do círculo com os 10% mais ricos do mundo,
é necessário ter US$ 77 mil em ativos (R$ 198 mil).
E para figurar na metade de cima dos mais ricos do mundo,
de acordo com o Credit Suisse, é preciso apenas US$ 3.650 (R$ 9.408).
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