O endividamento é um problema que castiga milhões de
famílias no País.
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Reprodução |
A elevação das taxas de desemprego, o peso da inflação
mais alta no bolso do consumidor e os juros cada vez maiores incidentes sobre
as dívidas estão dificultando a situação financeira do consumidor,
impulsionando para cima os níveis de inadimplência.
Quando o orçamento mensal foge ao controle, o calote é
inevitável. Quem está nesta situação, deve tomar medidas urgentes para parar a
bola de neve do endividamento antes que ele cresça muito e torne a situação
ainda muito mais difícil.
O primeiro passo para isso é saber direitinho quanto se
está ganhando. Pode parecer estranho, mas muita gente não sabe qual a sua
receita mensal, principalmente quem é autônomo e recebe picado. O ideal é que
seja um levantamento por mês, uma vez que a maioria das contas tem vencimento
mensal. Quem tem o ganho irregular, deve trabalhar com uma média bem realista,
pé no chão.
E atenção: limites de cartão de crédito e de cheque
especial não fazem parte desta renda. Mesmo porque eles não são renda, mas
fontes de despesas extras.
Depois, relacione todas as suas despesas (água, luz,
telefone, condomínio, combustíveis, farmácia, alimentação, etc) e verifique
quais são as suas dívidas (cartão de crédito, cheque especial, financiamentos,
lojas, cheques sem fundos, etc).
Se o valor das despesas é maior que o da renda, é preciso
agir logo e com firmeza.
Primeiro, corte supérfluos e reduza despesas que você
pode ficar sem elas por um período de tempo. Faça as contas e veja qual a
disponibilidade para pagamento.
Segundo, troque dívidas caras por dívidas mais baratas.
Por exemplo: se os juros do cheque especial são de 12% ao mês é mais viável
contrair um empréstimo bancário com juros pré-fixados de 5% ao mês e quitar a
fatura do cartão de crédito. Neste caso
a economia será bastante significativa.
Ainda tem dívidas para acertar? Negocie diretamente com
os credores o mais breve possível. Mas não faça acordos que não poderá cumprir
depois – vá com calma e pague seus credores conforme suas reais possibilidades.
Saia de casa com o dinheiro "contado". Deixe na gaveta o cartão de crédito e o talão de cheques.
Saia de casa com o dinheiro "contado". Deixe na gaveta o cartão de crédito e o talão de cheques.
Economize nas pequenas despesas. Antes de comprar algo,
pare e reflita: “preciso mesmo disto?”.
Conheça seus direitos. Verifique se o que está sendo
cobrado, mesmo previsto em contrato, é legalmente permitido (encargos, multa,
correção monetária, tarifas e outras despesas). Em caso de dúvidas, consulte o
Procon de sua cidade (veja os Procons no Estado de São Paulo).
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