O iodo é adicionado ao sal como forma de prevenir vários distúrbios
Wilson Dias/ABr
|
O iodo é adicionado ao sal como forma de prevenir a
ocorrência de distúrbios por deficiência de iodo (DDI), que incluem retardo
mental grave e irreversível e surdo-mudez em crianças, anomalias congênitas e
bócio.
A norma atualmente em vigor prevê a adição 20 miligramas
(mg) a 60 mg de iodo para cada quilo de sal. A nova resolução aprovada pela
Anvisa fixa esta faixa entre 15 mg e 45 mg.
A norma ainda vai ser publicada no Diário Oficial da
União e trará o cronograma a ser cumprido pelos fabricantes. A previsão é de
que ela entre em vigor dentro de aproximadamente 90 dias
De acordo com a Anvisa, o processo de iodação do sal é
uma medida adotada em todo o mundo. Os limites de adição de iodo no sal
recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ficam entre 20 mg e 40 mg
para países em que a população consume uma média de 10 gramas de sal por dia.
Segundo a Agência Brasil, dados do Ministério da Saúde
indicam que o brasileiro consome 9,6 gramas de sal diariamente, mas o consumo
total pode chegar a 12 gramas quando levado em consideração alimentos
processados e consumidos fora de casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário