Estudantes de Medicina terão mais dois anos para conseguir o diploma
Marcello Camargo/ABr
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A medida, anunciada nesta segunda-feira, faz parte do
Programa Mais Médicos, do governo federal.
O curso de Medicina passará de 6 anos para 8 anos de
duração. A exigência será válida tanto para quem ingressar em faculdade pública
como em privadas.
Os estudantes irão trabalhar na atenção básica e nos
serviços de urgência e emergência da rede pública. Eles vão receber uma
remuneração do governo federal e terão uma autorização temporária para exercer
a medicina, além de continuarem vinculados às universidades.
Os profissionais que atuarem na orientação desses médicos
também receberão um complemento
salarial. Os últimos dois anos do curso, de atuação no SUS, poderão contar para
residência médica ou como pós-graduação, caso o médico escolha se especializar
em uma área de atenção básica.
De acordo com os Ministérios da Educação e Saúde, as
instituições de ensino terão de acompanhar e supervisionar o aluno. Após o
estudante ser aprovado no estágio no SUS, a autorização temporária de exercício
será convertida em inscrição no Conselho Regional de Medicina. Por haver
recursos federais no programa, os alunos das escolas particulares deverão ficar
isentos do pagamento de mensalidade.
Esse trabalho na rede pública não acaba com o internato,
no quinto e no sexto anos do curso.
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