O peixe paulistinha será utilizado como cobaia em pesquisas científicas
Wikimedia/commons
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Pelo
novo modelo, o paulistinha será utilizado para substituir ou, em outros casos,
complementar os estudos hoje realizados em ratos e camundongos.
Também
conhecido como “zebrafish”, o peixe poderá ser utilizado em pesquisas
científicas em diferentes áreas, como psicologia, regeneração de tecidos,
tumores, manipulação genética, toxicológicos e agentes terapêuticos.
O
peixe foi escolhido por ser um animal de pequeno porte e apresentar alta taxa
reprodutiva, semelhantes ao dos mamíferos. Além disso, apresenta características
importantes para o desenvolvimento das pesquisas, como possuir embriões
transparentes, ter prole numerosa (produção média de 70 a 100 ovos por dia) e
se desenvolver rapidamente. Em um período de 48 a 72 horas, o ovo evolui para
larva e se torna adulto aos três meses de vida, no máximo.
O
Instituto Butantan, maior centro de pesquisas biomédicas da América Latina, instalado
na capital paulista, desenvolveu o projeto inovador para substituir os ratos
pelos peixes. A implantação do modelo inovador está em fase avançada. O local
já possui um laboratório com estrutura necessária para o funcionamento do
criadouro, com capacidade atual para 1,5 mil peixes.“
O
projeto é um grande avanço para a ciência. Além de ser bastante funcional,
contribui drasticamente para a redução dos custos das pesquisas e armazenamento
dos animais”, explica Mônica Lopes Ferreira, pesquisadora responsável pelo
criadouro do Butantan.
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