A nova tinta permitirá que a pintura riscada se autorregenere
Marcelo Camargo/ABr
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A tinta, chamada de “autocicatrizante”, está sendo
desenvolvida pelo Instituto Senai de Inovação (ISI), em Curitiba (PR). A novidade,
inédita no País, usa aplicações de nanocápsulas contendo tinta e um
catalisador, liberados apenas quando a pintura é riscada.
A tecnologia da tinta autorregenerativa em estudo instituto
é aplicada no mercado automobilístico externo. A recuperação pode alcançar até
85% dos danos.
E mais: o produto poderá ser aplicado em superfícies
de carros, eletrodomésticos, como geladeiras e fogões, cosméticos – em esmaltes
para unhas - e até em móveis. No entanto, ainda não há prazo para a inovação
chegar ao consumidor.
“A tecnologia libera uma tinta internamente”, explicou o pesquisador-chefe do
ISI-Paraná, Marcos Berton. “Após alguns segundos ao ser
riscado, o carro estará novamente como antes, sem o risco. É uma aplicação bem
prática.”
Outras pesquisas
Além da tinta, outras soluções ainda inéditas no País serão
pesquisadas pelo instituto. Uma delas está a análise de líquidos por sensores
eletroquímicos. Poderão ser analisados a qualidade da água ou do leite. O
instrumento estará à disposição da indústria como ferramenta de controle.
O centro de pesquisa atuará nas áreas de
eletroquímica, meio ambiente, materiais e nanotecnologia. Poderão ser
pesquisadas soluções para indústria automotiva, de óleo e gás, mineradora,
metal mecânica, de construção civil, de sistemas e geração e armazenamento de
energia. Além do desenvolvimento de sistemas para área de meio ambiente, saúde
humana e animal.
Ao todo serão criados 24 institutos Senai de Inovação
em 14 Estados do País até o final de 2015. As estruturas atenderão a demandas
específicas das empresas e indústrias de pequeno, médio e grande porte.
(com informações da Agência Brasil)
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