Sergio Roberto Bichara/sxc.com
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A projeção está no boletim Focus, divulgado semanalmente
pelo BC. Se confirmada a medida, o efeito funesto recai sobre quem tem dívida
ou depende do crédito bancário. Isto porque a elevação da Selic implica diretamente
em aumento dos juros no mercado financeiro e maiores restrições para
financiamentos.
A última alteração foi feita no fim de agosto, quando a
taxa subiu para 9% e, se confirmada a nova elevação, será o quinto ajuste
seguido nos juros implementado pelo Banco Central.
Terminada a última reunião de agosto, o Copom divulgou
nota na qual "avalia que a decisão contribuirá para colocar a inflação em
declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”.
A decisão do comitê foi unânime. A taxa Selic permaneceu
em 7,25% de outubro do ano passado a abril deste ano, no menor patamar da série
histórica dos juros. Em abril, o Copom elevou a taxa para 7,5% e a cada reunião
do comitê faz nova alteração.
Com a Selic acima de 8,5%, a poupança voltou a ter
remuneração pela regra antiga, que equivale à correção de 0,5% ao mês (6,17% ao
ano) mais Taxa Referencial.
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