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Federal Reserve, que em maio injetou R$ 45 bi na economia norte-americana
AgnosticPreachersKid/Wikimedia
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Com isso, a autoridade monetária continuará a vender
dólares no mercado futuro para segurar a cotação. Para o BC, os leilões
cambiais são necessários para fornecer hedge (proteção) contra oscilações
bruscas do dólar e liquidez ao mercado de câmbio.
O Banco não detalhou até quando as intervenções
continuarão. Informações como extensão, prazos e montantes das operações,
horários e demais características das ofertas, serão repassadas posteriormente.
Reflexo dos EUA
O câmbio vem sofrendo forte pressão desde que os Estados
Unidos anunciaram que cogitavam a redução das injeções de dólares no mercado
global por causa da recuperação da economia norte-americana, em maio do ano
passado. Desde então, o Real desvalorizou.
A volatilidade cambial levou o BC a vender dólares no
mercado futuro por meio de leilões de swap cambial, mas uma política de
intervenções diárias ainda não havia sido formalizada.
O programa de intervenções cambiais começou em agosto,
quando a autoridade monetária anunciou que leiloaria até US$ 500 milhões por
dia, jogando US$ 60 bilhões no mercado de câmbio até dezembro do ano passado.
Em janeiro deste ano, o valor das operações de swap foi diminuído para US$ 200
milhões diários, mas o programa acabaria no fim de junho.
Até o fim do ano passado, o Federal Reserve (Banco
Central norte-americano) injetava US$ 85 bilhões por mês por meio da compra de
títulos do Tesouro dos Estados Unidos para ajudar a maior economia do planeta a
sair da crise iniciada em 2008.
O valor dos estímulos foi reduzido para US$ 75
bilhões em janeiro, US$ 65 bilhões em fevereiro, US$ 55 bilhões em abril e US$
45 bilhões mensais em maio.
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