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MPS constatou maior incidência de doenças do trabalho entre as mulheres |
Os resultados do estudo foram apresentados nesta
quinta-feira (23) durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social
(CNPS).
Para o diretor do Departamento de Saúde e Segurança
Ocupacional do MPS, Marco Pérez, um dos fatores que justificam o número
crescente na concessão de benefícios acidentários é a Lei 11.430, de 2006, que
aplica critérios objetivos para relacionar o adoecimento com o trabalho.
Pérez
acrescenta outros dois motivos que explicam o aumento das concessões: “A
população brasileira está envelhecendo e o trabalho, interagindo com o
envelhecimento, acaba agravando a saúde do trabalhador. Além disso, observa-se
uma inadequação dos locais de trabalho para as mulheres”.
Quando se observa as principais causas de afastamentos,
também há diferença entre os gêneros. Enquanto os homens apresentam maior
vulnerabilidade para causas traumáticas, as mulheres se afastam mais em decorrência
de doenças relacionadas às condições ergonômicas.
“Os números desse estudo indicam que as políticas de
prevenção de acidentes devem enfocar a diferença entre os gêneros e, além
disso, mostram a necessidade de uma melhor adequação do ambiente de trabalho
levando em consideração a maior vulnerabilidade da mulher”, destacou Marco
Pérez.
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