O IPv6 amplia o número de conexões possíveis de equipamentos
Manchester-Monkey/EBC/Creative Commons
|
Responsável pela coordenação da transição das
tecnologias, o superintendente explica que os 340 undecilhões (o equivalente a
36 zeros após o 340) de endereços possíveis a partir do novo protocolo vai
permitir que cada habitante do planeta tenha 48x10 elevado a 18ª potência de
equipamentos conectados. "É muito improvável que, algum dia, esse número
se esgote", disse ele. A solução para a ampliação dos IPs é semelhante à
adotada para aumentar o número de linhas telefônicas, com o acréscimo de um
dígito ao prefixo da linha. Só que, no caso da internet, são vários números a
mais.
“A diferença é que, no caso da transição desses IPs, isso
não é feito de forma tão simples – e não pode ser feito de forma abrupta – por
causa da complexidade das redes e da quantidade de dados colocada nela”, disse
Bicalho. Segundo ele, as mudanças vão passar praticamente imperceptíveis para
os usuários, com apenas algumas atualizações de softwares. “Não é necessário
fazer absolutamente nada, até porque essa alteração já vem sendo feita, uma vez
que o IPv4 já se esgotou e só funciona por meio de soluções paliativas.”
Há pelo menos dois anos, novos equipamentos já são
vendidos com a tecnologia atualizada. Além disso, novos usuários também acessam
a rede com IPv6. De acordo com a Anatel, haverá um período de convivência entre
os dois protocolos e ainda não está definido quando o IPv4 deixará de ser
usado.
“A migração será completa, mas provavelmente o IPv4
permanecerá por vários anos convivendo simultaneamente. Falamos em um prazo de
quatro anos, mas ele certamente será estendido. As operadoras, inclusive, já
solicitaram prazos maiores para localidades com menos usuários, principalmente
no interior do país”, disse o superintendente da Anatel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário