É preocupante o crescimento do desemprego no País. Trata-se do aspecto mais sensível da crise político-econômica, agravada nos últimos dias.
Como se recorda, pesquisa divulgada terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego encerrou o quarto trimestre em 9%.
É o pior resultado da série histórica iniciada em 2012, Em relação ao terceiro trimestre de 2015, quando a taxa de desocupação ficou em 8,9%, ficou praticamente estável.
As informações registram que, no fechamento do quarto trimestre de 2015, a população desocupada do País era de 9,1 milhões de pessoas, número 40,8% maior em relação ao mesmo trimestre de 2014. Em um ano, ficaram sem ocupação remunerada mais 2,6 milhões de pessoas.
O mercado de trabalho é o último a refletir uma crise econômica. Quando os negócios vão mal, há redução drástica de encomendas e dificuldades para obter faturamento, as empresas tendem a refazer metas e procurar alternativas para manter o equilíbrio das contas. A demissão de trabalhadores é, normalmente, uma das últimas medidas a tomar pelas corporações, pois significa abrir mão de todo o investimento em treinamento e capacitação destinado ao colaborador.
Da mesma forma, o caminho de volta também é lento. As contratações são retomadas depois que as empresas registram crescimento da demanda e uma perspectiva de estabilidade.
Então, se o desemprego é resultado da redução da demanda e a percepção de que o cenário vai degenerar ainda mais, a retomada das contratações ocorre após o empresário ter conseguido reequilibrar seus negócios e ter a perspectiva de que haverá maior demanda dali para frente.
Do lado do trabalhador que está sem emprego, no entanto, é preciso ter em mente que a os empregos estão reduzidos, mas não desapareceram totalmente. Ainda há oportunidades e o negócio é correr atrás. Para isso, é preciso tomar algumas providências:
Primeiro, atualizar o currículo. Ele é a isca para fisgar um emprego. O currículo deve ser claro, objetivo e, acima de tudo, verdadeiro. Seu texto deve ter linguagem formal e livre de erros ortográficos.
O segundo passo é investir em contatos. Amigos, parentes e colegas precisam saber que você está procurando uma colocação. As redes sociais, hoje em dia, são muito úteis para isso.
É preciso compreender o que o mercado está pedindo. Isso inclui saber qual a qualificação exigida para as vagas disponíveis, os salários oferecidos e outras exigências que são colocadas por quem está oferecendo as vagas.
Se o emprego ainda não surgiu, aproveite o tempo ocioso para se capacitar. Cursos rápidos são oferecidos por diversas instituições. Também dá para estudar um pouco mais sobre a sua profissão e a internet é uma boa ferramenta para isso.
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