Reprodução/Anatel
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De acordo com a Anatel, com a utilização da faixa de 700
MHz, será possível levar telefonia móvel e internet em banda larga de alta
capacidade inclusive às áreas rurais a um custo operacional mais baixo, uma vez
que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias. Atualmente, o 4G
no Brasil é prestado na faixa de 2,5 GHz.
A Agência propõe a licitação de blocos de 10 MHz cada, em
primeira rodada, cabendo aos vencedores arcar com os custos de medidas
necessárias para a superação de eventuais interferências prejudiciais em
relação à TV Digital, bem como com aqueles decorrentes da redistribuição dos
canais de TV e RTV (retransmissoras).
O 4G só poderá ser oferecido um ano depois do
desligamento da TV analógica em cada município. Mas, no caso dos Estados do Rio
de Janeiro e de São Paulo, o serviço só poderá entrar em operação um ano depois
que todas as emissoras de televisão tiverem digitalizado seu sinal. Segundo o conselheiro Rodrigo Zerbone, relator da matéria, essa exigência foi colocada
no edital por causa de questões técnicas do serviço nos dois Estados.
Os valores dos lotes em licitação só serão divulgados após
manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU), que tem até o dia 25 para
aprovar o edital.
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