Duas
experiências abrem novas e importantes perspectivas para pessoas que perderam
um ou mais membros. Nos Estados Unidos, Brendan Marrocco recebeu dois braços em
um transplante duplo. Em outro caso, Jan
Scheuermann conseguiu movimentar um braço mecânico apenas com ordens de seu
próprio cérebro.
Assista vídeo, em inglês, sobre o caso:
Marroco
serviu como soldado dos Estados Unidos no Iraque e, em 2009, perdeu os quatro
membros devido a uma explosão em uma estrada.
A
cirurgia durou 13 horas e foi realizada no Johns Hopkins Hospital, da cidade
norte-americana de Baltimore, em 18 de dezembro do ano passado, mas o caso só
foi divulgado na última terça-feira.
Em
sua página de Twitter, Marrocco comentou que seus novos braços ''já estão se
mexendo um pouquinho''.
Ao
ser operado, Marrocco recebeu também um transplante de medula óssea do mesmo
doador dos novos braços, para reduzir os risco de rejeição dos novos membros.
Controle com a mente
Em
outro lugar também nos EUA, a experiência de Jan Scheuermann envolve uma
sofisticada tecnologia robótica. O experimento foi realizado no Whitehall
Borough em Pittsburgh, Pennsylvania.
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Jan Scheuermann movimenta o braço robótico com destreza
Foto: UPMC
|
Aos
53 anos, paralisada do pescoço para baixo, ela conseguiu mover com um braço
mecânico como se fosse a sua própria mão biológica.
Há 13
anos atrás, Jan foi diagnosticada com degeneração espinocerebelar e aos poucos
foi perdendo os movimentos até não conseguir mais movimentar seus braços e
pernas.
Para
controlar o braço artificial, dois sensores de 4X4 milímetros cada foram
implantados no córtex do cérebro de Jan. Cem pequenas agulhas em cada sensor
percebe a atividade elétrica de 200 células cerebrais. Essas vibrações
elétricas no cérebro são então traduzidas em comandos para efetuar movimentos
tais como dobrar o cotovelo e segurar um objeto, por exemplo.
Após
14 semanas de treinamento, a paciente já realiza movimentos precisos e
relativamente ágeis.
(com
informações da BBC Brasil e sites internacionais)
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