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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Recalls se multiplicam e motorista deve ficar alerta


Além de pagar os impostos, tomar cuidado com as revisões e cuidar da documentação, quem possui um veículo tem de ficar atento com as convocações de recall.



Entre janeiro e julho deste ano, já foram feitas 70 campanhas de recalls de veículos, atingindo 1.847.524 unidades. No mesmo período do ano passado foram 47 campanhas, atingindo 802.688 veículos. Ou seja, há um aumento de 130% no número de veículos afetados e de 48% do total de campanhas.




Recall da Honda divulgado na última semana (clique para ampliar)
Reprodução

Na última semana, por exemplo, a Honda convocou os proprietários e diversos modelos para levarem suas motos até uma concessionária da marca para a substituição do interruptor do relé de partida. Em comunicado divulgado, a montadora informa a possibilidade de desligamento súbito e irreversível do motor e, em casos extremos, incêndio, podendo causar danos materiais e lesões graves ou até mesmo fatais aos ocupantes e/ou terceiros.



Falhas no sistema de injeção de combustível, aliás, é o problema mais comum nos comunicados. Levantamento feito pela Fundação Procon-SP aponta que  no primeiro semestre deste ano, foram registradas 14 campanhas neste sentido. O segundo defeito mais comum nos recalls refere-se ao sistema de air bag, com 11 chamamentos.



Neste ano, as montadoras que mais realizaram campanhas foram a Volkswagem (7), a Jeep e Yamaha (6 cada), Ford e Land Rover (5 cada) Chevrolet, Audi e BMW (4 cada). E, no fim da lista, vem a Ferrari, que fará um recall em um único veículo.



No período de 2002 até julho de 2015, foram registradas 883 campanhas no Brasil. A Chevrolet é a marca que lidera os problemas de recall com um total de 56 chamamentos.



Mas os chamados para reparos de produtos não se restringem a veículos automotores.  Desde 2002, também houve recalls de bicicleta, alarme de incêndio, carrinho de bebê, berço infantil e de medicamento.



O que é




O recall é um chamado que as empresas fazem quando um produto ou serviço apresenta um defeito que coloque em risco a saúde e a segurança do consumidor. O objetivo é corrigir problemas e prevenir acidentes.



A medida está prevista no artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) que estabelece que “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança”.



O CDC determina que o fornecedor que verificar algum defeito após a colocação do produto ou serviço no mercado, deve comunicar o fato imediatamente às autoridades e aos consumidores. Além disso, qualquer pessoa pode comunicar o fornecedor, o Procon ou as demais autoridades sobre acidentes de consumo.



Todos os recalls devem ser amplamente divulgados em mídias de grande circulação.



Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se à exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.



Conforme a Portaria Conjunta nº 69 de 15/12/2010, da Secretaria de Direito Econômico e do Diretor do Departamento Nacional de Trânsito, o veículo que não for reparado/inspecionado em até 12 meses, após o início da campanha de recall, terá a informação lançada no campo "observações" do próximo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) emitido pela autoridade de trânsito.



Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.



O Procon-SP mantém, desde 2002, um banco de dados com informações sobre todas as campanhas de recalls realizadas no Brasil em seu site.



O negócio é ficar atento para saber se seu veículo está ou não enquadrado em um destes recalls divulgados, pois o serviço é garantido por lei, é de graça e pode evitar um grave acidente.

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