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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Copom decide manter juros básicos em 14,25%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu hoje, por unanimidade, manter a Selic, taxa básica de juros da economia, em 14,25% ao ano. 

O BC confirmou as previsões do mercado ao suspender o aperto monetário, após um ciclo de sete altas seguidas. 

Na última reunião, o Copom elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, fazendo-a retornar ao nível de outubro de 2006.

A Selic deve ficar neste patamar por ainda um longo período, tempo necessário para promover a convergência da inflação para a meta no final de 2016, fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 4,5%. Este é chamado “centro da meta”. Há uma margem de tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. O teto da meta, portanto, é 6,5%.

Mas dificilmente o BC conseguirá enjaular a inflação neste teto a curto prazo. Para 2015, a estimativa da equipe econômica é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano acima desta margem, em 9,25%. Até julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulou alta de 9,56% em 12 meses. O índice de agosto ainda não foi divulgado.

A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida. Os juros mais altos causam reflexos nos preços, porque as taxas elevadas encarecem o crédito e, em tese, estimulam a poupança.




Ideia boa, resultados nem tanto



A ideia pode ser boa, mas os resultados na prática são outros. Primeiro, a manutenção da Selic neste patamar pressiona os juros praticados pelos bancos nas linhas de crédito para pessoa física, incluindo aí cartão de crédito, cheque especial e empréstimo pessoal. As taxas mais salgadas dificultam o pagamento das contas, o que favorece o crescimento do calote.

Outro efeito danoso é que as empresas retêm seus investimentos e adiam a abertura de postos de trabalho.

Este cenário perverso faz retrair o consumo, castigando o comércio e, de tabela, a indústria, que vê as encomendas minguarem. Com os negócios em baixa, vêm as demissões.

A melhor arma para as famílias enfrentarem o bicho-papão da inflação, que devora o poder de compra, é o planejamento. Compras a prazo devem ser bem pensadas, pois há muitas incertezas pela frente. Comprometer com dívidas mais que 1 quatro do orçamento doméstico, ou 25% de tudo o que a família ganha, é muito arriscado, principalmente se o compromisso é de longo prazo.



Outra medida importante é pesquisar preços. Dá um pouco de trabalho, mas economizar um pouco aqui e ali dá uma grande diferença no fim do mês.

O Banco Central parece pouco sensível aos danos que o aperto nos juros está provocando no dia a dia das empresas e das famílias. E isso deve continuar assim ainda por um bom tempo. Então, a hora é de canja de galinha e muita prudência.
 

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