“Neste mês, a pesquisa detectou acréscimo de 0,08 ponto
percentual na taxa média do cheque especial, passando de 8,25% a.m. (ao mês) em
novembro, para 8,33% a.m.. Já a taxa de empréstimo pessoal passou de 5,28% a.m.
para 5,30% a.m., acréscimo de 0,02 pontos percentuais”, afirma o órgão, em nota
divulgada.
Veja as taxas praticadas em dezembro/2013
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Bancos
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Empréstimo pessoal
(ao mês)
|
Cheque Especial
(ao mês)
|
Banco do Brasil
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4,55%
|
6,71%
|
Bradesco
|
6,35%
|
8,99%
|
Caixa Econômica Federal
|
3,51%
|
4,41%
|
HSBC
|
5,77%
|
9,95%
|
Itaú
|
6,02%
|
8,75%
|
Safra
|
4,90%
|
8,90%
|
Santander
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5,99%
|
10,59%
|
Os dados acima referem-se a taxas máximas pré-fixadas
para clientes (pessoa física) não preferenciais, independente do canal de
contratação, sendo que, para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias e para o empréstimo pessoal, o prazo
de contrato é de 12 meses.
Data da Coleta: 3/12/2013
Das sete instituições financeiras que fazem parte da
coleta, duas elevaram suas taxas de cheque especial e de empréstimo pessoal: Bradesco
e Banco do Brasil.
A taxa média para empréstimo pessoal ficou em 5,30% ao
mês, projetando juros anuais de 85,81%. No caso do cheque especial, a taxa média
ao mês ficou em 8,33%, equivalente a 161,17% ao ano.
Cuidado extra
Na reunião que ocorreu em 26 e 27 de novembro, o Comitê
de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual,
que passou de 9,50% para 10,00%. Esta foi a sexta alta consecutiva. De acordo com
nota divulgada pelo Comitê, a decisão de elevação da taxa básica foi tomada por
ainda ser constatada tendência de alta na inflação, tal elevação na taxa
tende-se a contribuir para a estagnação do índice inflacionário.
A perspectiva de que a Selic mantenha sua curva de
elevação, encarecendo o crédito, aumenta a ameaça de comprometimento do
orçamento doméstico do consumidor. Isso indica que o consumidor deve ficar mais
cuidadoso ao fazer gastos extras neste final de ano, principalmente se for
recorrer a crédito bancário para isso.
O Procon-SP recomenda que os consumidores aproveitem a chegada
do 13º salário para organizar o orçamento, quitando as dívidas e guardando para
as despesas de início do ano (como IPTU, IPVA, matrícula, etc) e do Natal.
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