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quinta-feira, 3 de março de 2016

BC mantém Selic em 14,25% e castiga o brasileiro


As incertezas em relação à economia brasileira e global levaram o Banco Central a manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano. A decisão, anunciada ontem, era esperada pelos analistas, que preveem que a taxa permanecerá inalterada até o fim do ano.

Entre as incertezas citadas pelo BC estão as complicações do cenário macroeconômico, em que há forte perspectiva de recessão, as previsões para a inflação e o atual
Os juros bancários devem continuar elevados
EBC

balanço de riscos. Também foram consideradas complicações nos cenários interno e principalmente externo, em que o desaquecimento da economia chinesa repercute negativamente no mercado internacional.

É importante notar que a decisão não foi unânime. Dois dos seis integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) defenderam um reajuste 0,5 ponto percentual na Selic. Isso indica que há disposição interna, dentro do Banco Central, de salgar ainda mais os juros no País.

Os juros básicos estão nesse nível desde o fim de julho do ano passado. Com a decisão do Copom, a taxa se mantém no mesmo percentual de outubro de 2006. A Selic é o principal instrumento do banco para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No dia a dia do brasileiro, a medida significa que o crédito bancário vai continuar bastante indigesto. O cheque especial deve manter os juros elevados. Em fevereiro, as taxas nos principais bancos comerciais variaram de 11,40% a 14,95% ao mês. A taxa média ficou em 12,79% a.m., ou 323,95% ao ano. Ou seja, o consumidor que tomar R$ 1 mil emprestados por este tipo de crédito, deverá mais de R$ 4.300 ao fim de 12 meses.

O empréstimo pessoal, no qual as taxas variavam de 5 a 8,49% ao mês, ficou com a taxa média de 6,41% ao mês ou 110,83% ao ano.

Com as taxas bancárias nestas alturas, é fácil entender porque os juros elevados aumentam a perspectiva da inadimplência. Para evitar ser engolido na bola de neve dos juros bancários, o consumidor precisa tomar muito cuidado com suas contas e procurar alternativas mais baratas de dinheiro. O ideal é controlar os gastos de modo a não precisar recorrer às instituições financeiras.

Outro reflexo a ser considerado é na geração de empregos. Com os juros muito pesados e o consumo retraído, as empresas tentem a adiar investimentos e expansões, deixando na gaveta projetos que poderiam abrir preciosas vagas de trabalho.

E atenção: Analistas de mercado ouvidos pelo BC antes da última reunião do Copom disseram esperar que a Selic termine 2015 em 14,25%, e recue para 12% no fim de 2016. Isso quer dizer que as contas domésticas precisarão ser mantidas sob rígido controle ainda por um bom tempo.

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