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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sistema wireless rasteia cérebro de frango no abate

Um sistema wireless (rede sem fio), que permite avaliar se a ave encaminhada para abate está inconsciente para não sofrer durante o processo foi desenvolvido pelo Laboratório de Física Aplicada e Computacional (Lafac), da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga.

Frangos de corte: cuidados com o bem estar das aves
Divulgação
A ideia é utilizar uma metodologia usando um sistema que possibilita aferir o estado cerebral por meio do Eletroencéfalograma (EEG). O objetivo principal é estabelecer um procedimento de equivalência em relação às exigências da União Europeia (UE) de bem estar das aves durante o abate, fundamental para garantir presença do produto brasileiro naquele rico mercado consumidor.

Nas indústrias que processam a carne de frango, o abate normalmente é feito após a eletronarcose (insensibilização usando corrente elétrica). O sistema provoca o atordoamento da ave antes da sangria, evitando seu sofrimento. “A eletronarcose usa uma corrente elétrica suficiente para insensibilizar a ave até o momento da sangria com menor impacto na qualidade da carcaça”, explica o professor Ernane José Xavier Costa, do Lafac.

A norma da UE tem preconizado a eletrocussão, que provoca parada cardíaca nas aves, o que deve ser feito empregando-se uma corrente elétrica mais alta que a usual. O problema é que tal procedimento causa danos nas carcaças, com consequente incremento de perdas na carne de peito.

Foi a partir desse impasse que o Lafac se uniu à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Suínos e Aves (com sede em Concórdia, Santa Catarina) e com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) para pesquisar parâmetros equivalentes a serem propostos à União Europeia, com respaldo em análises de EEG das aves.

Ao se adotar os parâmetros de corrente elétrica estabelecidos pela UE há perdas de qualidade na carne, principalmente na parte nobre (peito). “O incremento nas perdas de carne de peito é superior a 15%”, contabiliza a coordenadora técnica da Ubabef, Sulivan Pereira Alves. “Isso numa planta que abate cerca de 220 mil frangos por dia, pode significar algo em torno de 99 toneladas anuais de carne de frango que deixam de ser consumidas, o que equivale ao consumo de carne de frango de 220 brasileiros.

Sulivan lembra que atualmente são 53 estabelecimentos habilitados para a UE, “então ao projetarmos essa perda para todos os estabelecimentos, o volume da carne perdida é um absurdo”.

Com a metodologia do Lafac foi possível comprovar que a eletronarcose aplicada foi suficiente para provocar um estado de epilepsia nas aves antes do abate propriamente dito. “O sistema wireless remete as informações a um computador por meio de um software desenvolvido em nosso laboratório que usa técnicas avançadas de processamento digital de sinais”, descreve Xavier.

(com informações da Agência USP)

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