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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Embrapa desenvolve bio-óleo que substitui gasolina

bio-óleo
O bio-óleo pode substituir a gasolina
Reprodução

O Brasil está perto de aumentar sua oferta de biocombustíveis. Depois do sucesso do etanol e do biodiesel, agora é a vez do bio-óleo.

Trata-se de um material viscoso, obtido a partir do eucalipto que pode ser convertido em produtos como gasolina, querosene de aviação e outros produtos químicos de origem renovável. Também pode ser utilizado diretamente em caldeiras para gerar energia.

A pesquisa para desenvolvimento deste novo produto já está em andamento, por meio de uma parceria firmada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ARS/USDA).

O trabalho começou em 2013, quando a analista Anna Letícia Pighinelli passou pouco mais de um ano no Eastern Regional Research Center (ERRC) do ARS/USDA, testando três variedades de eucalipto no processo de pirólise, que dá origem ao bio-óleo. Agora, o pesquisador Emerson Leo Schultz está no mesmo instituto, fazendo experimentos com a adição de catalisadores.

A pirólise é um processo termoquímico que consiste na degradação de matéria orgânica na ausência de oxigênio, gerando três produtos: biochar (sólido), bio-óleo (líquido) e gases. Schultz explica que a estratégia de adicionar catalisadores visa a melhorar propriedades do bio-óleo, tais com pH, estabilidade e poder calorífico. Isso porque eles realçam reações químicas responsáveis pela remoção do oxigênio da biomassa.

Os principais catalisadores utilizados atualmente em estudos foram desenvolvidos para o processamento do petróleo, que tem composição química diferente da biomassa, com teor de oxigênio muito menor. “Na pirólise catalítica, o desafio é remover o oxigênio contido na biomassa, produzindo compostos de interesse como combustíveis ou produtos químicos”, diz o pesquisador.

Ele explica que, embora muitos estudos já tenham sido feitos, ainda é preciso desenvolver novos catalisadores e começar a ampliar a escala dos testes, normalmente realizados em laboratório. 

No trabalho no ARS/USDA, que deve durar um ano, Emerson vai justamente trabalhar com o aumento de escala, conduzindo experimentos também em um reator de leito fluidizado desenvolvido pela equipe do pesquisador Akwasi Boateng. Trata-se de um grupo de pesquisa com anos de dedicação ao tema nos Estados Unidos, país que, junto com a Europa, concentra o maior número de trabalhos desenvolvidos na área.

Esse trabalho em conjunto com ARS/USDA está inserido em amplo projeto de pesquisa da Embrapa para desenvolver tecnologias de aproveitamento energético de espécies florestais, com destaque para o eucalipto. Por isso, três variedades da cultura foram escolhidas como biomassas a serem testadas: Eucalyptus urophylla, Eucalyptus grandis e Eucalyptus urograndis. 


A expectativa de Emerson é obter bio-óleo com propriedades melhores do que o proveniente da pirólise térmica.

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