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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Juros atingem maior marca em 20 anos

A taxa média de juros para o cheque especial atingiu neste mês a sua maior marca em 20 anos. É o que constatou a pesquisa realizada pelo Procon-SP no dia 2 deste mês, indicando ao consumidor que tome muito cuidado na hora de usar este tipo de crédito.

Na verdade, é a segunda maior taxa da série histórica pesquisada pelo Procon, que vem registrando mensalmente as variações dos juros bancários desde janeiro de 1995.  Agora em outubro, segundo o levantamento, os juros do cheque especial atingiram a
Reprodução
marca de 12,28% ao mês (a.m.) – em setembro daquele ano, a taxa média era de 12,58% ao mês.

Os 12,28% ao mês significam 301,33% ao ano. Na prática, isso quer dizer que, quando o consumidor utiliza R$ 1.000 no cheque especial e deixa rolar a dívida por 12 meses, no final ele terá uma dívida de R$ 4.013,30 (R$ 1.000 são relativos ao dinheiro que ele emprestou e os R$ 3.013,30 restantes são juros cobrados pelo banco).

Das sete instituições financeiras que fazem parte da amostra, cinco delas elevaram a taxa do cheque especial. O Banco do Brasil alterou de 11,38% para 11,80% a.m., o Bradesco subiu de 11,64% para 11,92% a.m., a Caixa Econômica Federal passou de 10,35% para 11,38% a.m., o Itaú alterou de 11,63% para 11,93% a.m. e o Santander de 14,24% para 14,84% a.m.

É importante lembrar que estes dados são taxas máximas pré-fixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independente do canal de contratação, sendo que, para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias e para o empréstimo pessoal, o prazo de contrato é de 12 meses. Assim, o correntista pode estar pagando taxas um pouco diferentes destas taxas registradas pelo Procon, mas, via de regra, a variação de um mês para o outro é a mesma.

A maior taxa para operações com o cheque especial nestas condições ficou com o Santander, a 14,84% a.m., e a menor com o Safra (10,40% a.m.) seguido pela Caixa Econômica Federal, com 11,38% a.m.



Empréstimo pessoal




No empréstimo pessoal, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 6,27% a.m., ligeiramente superior à do mês anterior que foi de 6,26% a.m. A taxa de outubro representa, ao ano, 107,36%, ou seja, para cada R$ 1.000 tomados, ao final de 12 meses o correntista pagará R$ 2.073,60 (R$ 1.000 do dinheiro cque emprestou e outros R$ 1.073,60 de juros)

Nesta linha de crédito, a única alteração foi promovida pelo Bradesco, que elevou a taxa de empréstimo pessoal de 6,57% para 6,61% a.m.

No empréstimo pessoal, a menor taxa ficou com a Caixa (4,80% a.m.) e a maior com o Santander (7,99% a.m.).

Apesar de também serem salgadas, as taxas do empréstimo pessoal são bem menores que do cheque especial. 


Renegociar as dívidas


O consumidor que estiver enroscado neste tipo de crédito precisa tomar medidas urgentes para não ver seu orçamento doméstico esmagado pela bola de neve dos juros bancários.

Neste caso, a melhor coisa a fazer é rever suas contas mensais, colocar tudo no papel e identificar o que dá para cortar. É preciso fazer um grande esforço, sem concessões a pequenos gostos, pois é por aí que normalmente escoa boa parte dos recursos disponíveis.

Com este levantamento, veja quanto de sua receita mensal é possível ser destinado ao pagamento das contas. Se for possível arrumar algum dinheiro emprestado com alguém da família para ir pagando mensalmente, melhor. Se não, o negócio é procurar o gerente do banco, apresentar sua situação e propor uma renegociação e parcelamento.

Ao mesmo tempo, é vital decretar o impedimento de novas dívidas. Os gastos passam a ser aqueles de fato necessários e super controlados.

Quando os juros estão muito salgados, o melhor é controlar as dívidas e deixar os gastos de molho.


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